Cristiana Oliveira


Cristiana OliveiraNatural de Braga, começou os seus estudos musicais em piano e violino.
É licenciada em Educação Musical pelo Instituto Piaget e em Canto pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, nas classes dos Professores Oliveira Lopes e Margarida Reis.

Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento e masterclasses com Ana Paula Matos, Patricia MacMahon, Enza Ferrari, Paulo Ferreira, Marc Tardue, Mme Dechorgnat no Conservatório Internacional de Paris, Gabriella Morigi em Bolonha e Palmira Troufa com quem estuda regularmente.
Em 2010 foi aceite no curso intensivo do Estúdio de Ópera de Nova Iorque onde interpretou o papel de Yaroslavna na ópera Prince Igor, de Borodin.
Apresentou-se em vários recitais de Lieder em Portugal, Espanha, Itália e Estados Unidos da América, destacando-se neste campo com a interpretação das Quatro Últimas Canções de Richard Strauss.

Foi solista em galas de ópera com a Orquestra do Algarve, Orquestra de Cascais e Oeiras e Orquestra do Norte
Em Oratória foi solista no Requiem de Fauré, Requiem de Mozart, na Oratória de Natal de Saint-Saens, no Requiem de Bomtempo.
Em Ópera interpretou Dido em Dido e Aeneas de Purcell; Gretel em Hansel e Gretel de Humperdink no Teatro de Tomar, no Teatro de Ourém e no Teatro Circo de Braga; Ivette em La Rondine de Puccini no Teatro Nacional de São Carlos; Nita na Zarzuela Los Gavilanes no Teatro Nacional de São Carlos; Violetta Valery em La Traviata de Verdi no Festival de Música de Sant Pere Sallavinera em Barcelona e no Coliseu do Porto.

Em 2011 obteve uma Menção Honrosa no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi.
Em 2012 ganhou o 1º Prémio no XIV Concurso Internacional de Interpretação do Estoril.
Em Fevereiro de 2013 ganhou o prémio especial “Concerto a Milano” no Concurso Internacional de Canto Maria Malibran em Milão.

Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico


Tuna Universitária do Instituto Superior TécnicoA Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico fez a sua estreia oficial no dia 20 de Março de 1993 durante o I TUIST – Festival Internacional de Tunas Universitárias do IST, que decorreu nesse ano, em jeito de arraial, na própria Alameda do Instituto.

Fruto do seu percurso, a T.U.I.S.T. é agora uma Instituição que se orgulha do seu passado e que assenta as suas bases de conduta na sua memória histórica tendo, para o efeito, levado finalmente a cabo a sua constituição enquanto Associação, dotando-se assim de um estatuto adequado com a sua natureza, projectos e ambições.

Desde a sua estreia, a T.U.I.S.T. registou uma grande evolução, para a qual contribuíram sem dúvida a dedicação e o empenho com que preparam cada uma das suas muitas actuações. Não será demais referir as centenas de pessoas amigas que, identificando-se com o que a TUIST materializa, nos têm apoiado e motivado ao longo dos anos. Não é pois de estranhar que, para além do seu capital histórico, a T.U.I.S.T. mantenha os mesmos padrões de comportamento continuando assim a ser reconhecida como uma das mais conceituadas tunas do nosso país.
Entre estudantes, engenheiros, licenciados, mestrados e doutorados, a TUIST conta já com cerca de 100 elementos que, mesmo após terminarem os seus cursos, mantém uma forte relação com o grupo. É pois, desta experiência e saber acumulado, que a TUIST se recria constantemente, mantendo um coerente e sempre saudável respeito pelas suas origens, tradições e pelas entidades que representa, não esquecendo e privilegiando a inovação e a irreverência das novas gerações.

Imbuída no espírito de defesa das tradições académicas, a T.U.I.S.T. tem como objectivo contagiar o maior número de pessoas com o seu espírito e a sua música, elevando sempre bem alto o nomes e o prestígio da sua escola e da sua cidade.
Revelando um forte instinto migrante, normalmente característico destes agrupamentos, a T.U.I.S.T. regista já inúmeras presenças em variados eventos de norte a sul do país, bem como algumas digressões pelo estrangeiro, (Espanha, França, Holanda, Peru, Venezuela) enaltecendo sempre o nome do seu Instituto, da sua Academia e da Cidade de Lisboa.

Todos os anos, a T.U.I.S.T. recebe novos elementos na expectativa de alargar as suas fileiras, e inicia uma nova jornada de aprendizagem e experiência cultural e social daqueles que partilhem, tal como nós, o gosto pelo Convívio, pelo Espírito Académico e sobretudo pela Música!

Maestro José Ferreira Lobo


Maestro José Ferreira LoboJosé Ferreira Lobo iniciou a sua actividade profissional em 1979 como Maestro Director da Camerata do Porto, orquestra de câmara que fundou com Madalena Sá e Costa.

Com a colaboração de solistas prestigiados internacionalmente, apresentou-se em inúmeros concertos, no país e no estrangeiro. Em 1992, funda a Associação Norte Cultural, sendo o seu projecto o vencedor do primeiro Concurso para criação de Orquestras Regionais, instituído pelo estado português. Neste contexto, cria a Orquestra do Norte, de que é o seu Maestro Titular e Director Artístico.
Colaborou com artistas consagrados internacionalmente como Krisztof Penderecki, José Carreras, Júlia Hamari, Regis Pasquier, Katia Ricciarelli, Patrícia Kopatchinskaya, Michel Lethiec, Eteri Lamoris, António Rosado, Dame Moura Linpany, Svetla Vassileva, José de Oliveira Lopes, Vincenso Bello e Fiorenza Cossotto.

Da sua carreira internacional destaca-se a direcção de ópera e concerto na África do Sul, no Brasil, na Alemanha, China, Coreia do Sul, no Chipre, em Espanha, nos Estados Unidos da América, no Egipto, em França, na Holanda, Inglaterra, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Itália, Letónia, no México, na Polónia, Roménia, Rússia, Suíça, Turquia, Colômbia e na Venezuela, colaborando com orquestras de renome como Manchester Camerata, Orquestra Sinfónica Nacional da Lituânia, Orquestra de Cannes, Orquestra Sinfónica da Galiza, Orquestra Sinfónica de Izmir, Orquestra Filarmónica Checa, Orquestra Sinfónica de Istambul, Orquestra CRR de Istambul, Orquestra da Rádio Televisão de Pequim, Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Orquestra da Rádio Nacional de Holanda, Orquestra Sinfónica do Estado do México, Orquestra Sinfónica da Universidade de Nuevo Leon, Filarmónica Artur Rubinstein - Lodz, Orquestra Hermitage de St. Petersburg, Orquestra Sinfónica de Zurique – Tonalle, Sinfonieta Eslovaca, Sinfonia Varsóvia, Orquestra Filarmónica de Montevideo, Orquestra Nacional de Atenas e com os Seoul Classical Players.

José Ferreira Lobo apresentou-se em algumas das mais importantes salas de espectáculo do mundo, nomeadamente na Filarmonia de Munique, Tonhale de Zurique, Ópera Nacional do Cairo, no Centro Cultural de Hong Kong, Centro Cultural de Pequim, Teatro Solis de Montevideo, Teatro Cláudio Santoro de Brasília, Teatro Teresa Carreño de Caracas, na Filarmonia de Vilnius, na sala Smétana de Praga e no Hermitage de São Petersburgo. Interpretou ainda música sacra nas igrejas da Madelaine, em Paris, Catedral de Catânia (Festival Bellini) e Orsanmichele, em Florença.
É regularmente convidado a integrar mesas de júri de prestigiados Concursos Internacionais. Dirigiu estreias mundiais de compositores franceses, portugueses, suíços e turcos.

Possui um amplo repertório que abrange o clássico e o romântico, passando por trabalhos contemporâneos e trinta títulos de ópera.
Gravou para a Rádio Televisão e Rádio Difusão Portuguesas e Rádio Suisse – Romande. Com a Orquestra do Norte gravou nove CD’s.

Orquestra do Norte


Orquestra do NorteA Orquestra do Norte concretiza, desde 1992, o projecto de descentralização da cultura musical, apresentado pela Associação Norte Cultural, vencedora do primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, instituído pelo Estado Português nesse mesmo ano.
Com a titularidade de José Ferreira Lobo, a ON foi iniciadora de um trabalho verdadeiramente pioneiro e inédito, tendo-se afirmado no panorama da música erudita, sendo hoje uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente.

Os objectivos básicos pelos quais sempre se pautou a actividade da Orquestra do Norte passam pela criação de novos públicos, pelo apoio à música e aos músicos portugueses e pela constante renovação do repertório. Vinte e um anos depois, estes critérios continuam a ser fundamentais para a instituição.
Agente de transformações na gestão cultural do nosso País e criadora de um novo paradigma musical, desenvolve uma intensa actividade com temporadas regulares de norte a sul do país. Realizou mais de 3.000 espectáculos em mais de uma centena de diferentes lugares. A ON apresentou-se ainda em Espanha, França e Alemanha.

Consciente da importância que representam o aumento e a diversificação da oferta artística qualificada no desenvolvimento cultural da população, no alargamento de públicos e na formação do gosto, a Orquestra do Norte apresentou as obras mais representativas dos grandes compositores da história da música. Servindo o grande repertório orquestral, desde o barroco até ao presente, dá especial atenção à difusão da música portuguesa. João de Sousa-Carvalho, Luís de Freitas Branco, Francisco Lacerda, Corrêa de Oliveira e Joly Braga Santos foram alguns dos compositores portugueses abordados.
Os espectáculos da ON incluem concertos sinfónicos, didáctico-pedagógicos, ópera, música de bailado e de câmara. Para além da música erudita, tem abarcado outros géneros musicais, como é o caso do Jazz e música ligeira.

A programação da Orquestra do Norte abriu-se a um repertório mais amplo e variado no qual, juntamente com as partituras básicas do repertório sinfónico ocidental, abundam primeiras audições, tanto de música de recente criação, como partituras recuperadas do passado histórico-musical. Com isto, a ON prossegue e intensifica a sua vontade de atender à música dos nossos dias, apresentando obras de compositores como Krzysztof Penderecki, Kristoff Maratka, Karl Fiorini, Alexandre Delgado, Filipe Pires, Nuno Côrte-real, Miguel Faria, José Firmino de Morais Soares, Joaquim dos Santos, Marc-André Rappaz, Emile Ceunink e François-Xavier Delacoste.

Sedeada na cidade de Amarante, a Orquestra do Norte integra profissionais de reconhecido mérito e tem, habitualmente, a colaboração de prestigiados maestros, solistas e coros nacionais e estrangeiros. Dos conceituados directores de orquestra que subiram ao pódio da ON referimos Juozas Domarkas, Krzysztof Penderecki, Federico Garcia Vigil, Álvaro Cassuto e Rengim Gokmen.
Alguns dos mais destacados solistas vocais e instrumentais portugueses e estrangeiros actuaram nos concertos da ON: entre muitos nomes destacamos António Rosado, Eva Maria Zuk, Avri Levitan, Patricia Kopatchinskaja, Kirill Troussov, Michel Lethiec, Robert Kabara, Placido Domingo, José Carreras, Ileana Cotrubas, Julia Hamari, Fiorenza Cossoto e Svetla Vassileva.
Para além da participação regular do seu próprio coro – ensamble de elevado nível musical - a Orquestra do Norte colaborou ainda, entre outros, com o Coro Nacional de São Carlos, Orfeão de Pamplona e com o Coro de Nuremberga.

A assistência da ON ronda os cinquenta mil espectadores / ano, o que revela a sua capacidade de resposta aos diferentes tipos de público e o especial cuidado com a formação dos jovens, através dos concertos pedagógicos que são orientados e executados numa perspectiva didáctica.
A orquestra dedica ainda parte do seu tempo a gravações, tendo co-produzido até ao momento 13 edições discográficas.
A Orquestra do Norte conta com o apoio do Ministério da Cultura e tem colaborado com setenta e uma autarquias, fundações, empresas patrocinadoras e instituições culturais.